Essa é a parte mais fácil, mas muita gente pode se complicar dependendo da situação. A maior parte da população recebe um salario, um valor fixo depositado todo mês na mesma data, sendo essa uma Entrada no seu controle financeiro. Em um núcleo familiar, cada membro que contribui para a administração familiar deve colocar a parte ue contribui nas Entradas do mês.

Quem é autônomo deve colocar a renda adquirida não destinada a administração da sua empresa ou lucro empresa. Não se deve misturar o a parte de manutenção da sua empresa com seus gastos próprios pois uma parte ou ambas sempre vai sofrer danos. Mas isso fica para outra postagem.

Deve-se anotar todos os seus ganhos sem exceção, como alugueis, rendas extras, devolução de empréstimos que alguém fez com você, entrada de empréstimos do banco (que também entra na parte de pagamento de dividas), ou seja, toda entrada de dinheiro.

Sabendo exatamente quanto se ganha por mês, ou ao menos a média do que se ganha, está na hora de descobrir quanto se gasta. Primeiramente deve-se definir os gastos fixos que virão todo mês. Coloque em seu planejamento, todas as suas dividas mensais: Água, luz, gás, celular, internet, Netflix, aluguel, parcela de financiamento, mensalidade de faculdade, etc. Essas são as dividas que você vai saber que terá que arcar sempre.

É interessante uma ajuda visual para saber se pagou ou não essas dividas constantes. É comum, principalmente quando é mais de uma pessoa que cuida das dividas familiares, de alguma conta ficar sem pagar porque um acha que outro pagou, ou simplesmente se esqueceram dessa divida. Para não se complicar no seu orçamento por ter que arcar com essa divida em outro mês com juros.

Precisa-se anotar os pequenos gastos do mês também. Seja um lanche no Ifood, uma viagem curta de Uber, até mesmo balas que comprou no sinal de transito, porque geralmente eles são os culpados daquela sensação de "Para onde foi meu dinheiro?". São gastos pequenos que você não anota e facilmente esquece, mas que se somados se transformam em uma soma considerável que você não se lembra de ter gasto, que ao anotar você percebe gastos supérfluos que não precisa fazer e compras por impulso que atrapalham sua organização financeira. Alem que não há forma se se conhecer melhor financeiramente do que anotar todos os gastos que tem e analisar cada uma dessas despesas.

Após se conhecer financeiramente, chega o momento de traçar metas e objetivos para sua vida. Você tem apenas gastos demais, ou dividas que precisa arcar? Tem dinheiro disponível no fim do mês?  Nessa etapa você vai definir metas de curto, médio e longo prazo. Como:

Você deve definir baseado no seu orçamento o que deseja, para assim conseguir seguir seu plano até cumprir sua meta. Logicamente, é preciso vontade de se organizar para realizar essas etapas, mas com a pratica e vendo os resultados, você perceberá que vai ter prazer em ter tudo na ponta do lápis.